Sempre tive medo
De ir
De ficar
De falar
De calar
De amar
De ignorar
Mas acima de tudo
Sempre tive medo
De me amedrontar
Hoje
Eu ainda ando com medo
Eu ainda vivo com medo
Mas é no medo
E não no sossego
Que percebo
Que há vida
Rosas, vinhos, beijos e chamegos
Aconchego…
Nunca solidão!
E tu bem sabes, medo
Que tenho pressa
Quero ser feliz à beça
Se vou ser ou não?
Dê-me um tempo, medo!
Isso já é outra conversa.
