Essa poesia é de uma “boniteza” única. Me emocionou.
“No fim, como sempre,
O que nos salvará ou porá a perder
Não serão grandes gestos ou terríveis crimes,
Mas a coisa ordinária que não lembramos ter feito.
…
A meu favor, o que posso alegar
É que, a qualquer hora do dia ou da noite,
Escolhi sempre o caminho mais longo
Para passar pela praça.”
A coisa ordinária…que nem imaginamos seus efeitos
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Exatamente!
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Por mim, é isso, tudo amplo, mas belamente contido.
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👏🏻👏🏻👏🏻
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Tem um tremendo sabor taoísta. Escolher o caminho mais comprido por uma praça implica muito mais que um trajeto maior pelo interior de uma praça. É um modo de vida.
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Um modo de vida que aprecio grandemente. Porque ainda haja dor, há beleza em paralelo, coexistindo. O segredo talvez seja não deixar de apreciar a paisagem.
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