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Dias

Escolher-te-ei todos os dias

Até que chegue o fim dos meus dias

Porque quando não estás em meus dias

É como se dias não houvesse.

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Vênus e Marte

Amo-te nos teus piores dias

Porque amar-te apenas nos melhores

Não é amar-te

E saiba que por ti serei sempre teu Marte

Para que sejas sempre minha Vênus

Vênus e Marte, Sandro Botticelli, 1483
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A verdade cura

A verdade é um remédio difícil de engolir, mas é um remédio necessário.

Parecia-me óbvio que a verdade seria capaz de alterar o meu futuro, mas acabei me dando conta de que a verdade também é capaz de alterar o meu passado. Minhas lembranças e minhas recordações mudaram na medida em que a verdade me visitou. Detalhe: ela veio de mala e cuia.

Revi cenas. Revivi momentos. E fui do amor ao ódio, e depois do ódio ao nada. Absolutamente nada. Nada. Nenhum receio ou porém.

Mas ainda assim, tudo que vivi permanece bom e útil de alguma forma. Aquele perfume continua sendo bom. O tesão, a paixão e a putaria também. Idem para os assuntos, os papos, as ideias, os planos, as comidas, as bebidas, as músicas e os dias. Viver o presente sem nada por entender, resolver ou esquecer é uma desintoxicante profilaxia.

A vida é boa. Vida que segue e está tudo bem. Que eu encontre por aí muitas outras doses desse remédio. Já não temo mais nada. Absolutamente nada. Nada. Nenhum receio ou porém.

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Melhor versão de mim

E que nos meus piores dias

Eu seja a melhor versão de mim

E que nos melhores

Eu aprenda a ser assim.

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Imprevisível

“We don’t take a trip. A trip takes us.”

ou

“People don’t take trips. Trips take people.”

― John Steinbeck
Na nossa ânsia por previsibilidade e estabilidade, quase sempre nos esquecemos que não temos controle absoluto sobre nossas vidas. Nos programamos e tentamos fazer com que os próximos minutos, horas ou dias sejam de acordo com o que nós esperamos e queremos, mas isso é simplesmente impossível.
Haverá surpresas agradáveis e desagradáveis. Partidas e chegadas. Encontros e desencontros. Sins e nãos. Sorrisos e lágrimas, e assim por diante.
Que sejamos, então, humildes o suficiente para reconhecer que precisamos nos adaptar e aprender a viver todos os dias. É a vida que nos controla e não o contrário.
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