Eu nem sei o motivo,
Muito menos a razão,
Das coisas do coração.
Mas estou vivo,
E por isso deve haver sentido
Tanto no sim como no não.
Mas e toda esta multidão,
Que pula de galho em galho,
Tal como se não houvesse chão?
Disso, não sei, não.
Eu nem sei o motivo,
Muito menos a razão,
Mas confio no meu coração,
E é esta crença que me mantém vivo.



